Tudo ainda é incerteza. O Brasil e o mundo seguem vivendo sob o medo dos efeitos que a Covid-19 pode causar. Milhares de infectados e mortos tem feito parte de estatísticas que não param de crescer a cada dia. E a maioria das atividades que envolvem aglomerações de pessoas seguem proibidas no país.

Não é diferente com o setor ao qual Super Esporte10 se dedica, o esportivo. Nossas competições continuam paralisadas, à espera do controle da pandemia, assim como todas as demais atividades esportivas. Em Santa Catarina, estado onde a empresa realiza a maioria de seus eventos, o governo prorrogou até 31 de maio a suspensão das atividades neste setor. Nem treinos, nem jogos.

AJUSTES

Como consequência, já tomamos a providência de adiar a realização da 18ª Supercopa América de Futsal, que seria de 28 de julho a 01 de agosto, para o período de 03 a 07 de setembro. Se for possível diante do quadro em que vivemos, com novos valores e condições para pagamento, caso contrário, tomaremos novas medidas e um novo calendário de eventos poderá ser criado para nos ajustarmos à realidade dos novos tempos que vem por aí. Quanto à Copa Catarinense, que havia começado em 14 e 15 de março, segue suspensa, sem datas para o recomeço e sem a certeza que todos voltarão para a disputa.

Na seqüência do Calendário de 2020, Super Esporte10 ainda tem agendadas mais três competições: a Copa Santa Catarina, a Rio Cup e a Copa Sulbrasileira. Porém, diante do quadro de indefinição da retomada, e da premência de datas para a realização de todas, alterações e ajustes terão que ser feitos.

Desta forma, Super Esporte10 tem bem claro que seus clientes, que são as equipes que participam dos eventos, também precisarão se ajustar à nova realidade. “No momento, nós organizadores, temos que aguardar para ver quem vai conseguir superar a crise, para organizar os eventos. A criatividade de cada um será fundamental na hora da volta”, diz o diretor geral de Super Esporte10, Volmer dos Santos.

Diante deste quadro, nos colocamos a disposição dos coordenadores das escolinhas e dos dirigentes das equipes para discutirmos juntos uma saída para todas as nossas incertezas. Uma coisa é certa: esporte é vida, é saúde. Portanto, sempre considerando a realidade financeira que ficar para cada um após a crise, estamos dispostos a atender as necessidades da maioria.

CRIATIVIDADE PARA SOBREVIVER À CRISE

Diante da crise financeira, muitas escolinhas estão usando a criatividade para se manterem,  é claro, como sempre, com a ajuda dos “paitrocinadores”, que neste momento terão que ser também os anjos da guarda da escolinha em que seus filhos jogam.

Entramos em contato com algumas equipes para saber como estão enfrentando a crise. Diversas e interessantes ações foram criadas, junto com alguns pais, para poder se manter. Numa escolinha no Rio Grande do Sul, um grupo de mães teve a idéia de produzir ovos de Páscoa para vender para os alunos que, além de comprar, também venderam para outros amigos. O resultado foi uma arrecadação maior que os valores que normalmente a escolinha recebe de mensalidade.

Em outra situação, no estado do Paraná, um pai, proprietário de uma lavação cedeu a estrutura por dois dias para a escolinha. A propaganda foi feita entre os alunos e o resultado foi a lavação de 45 carros a 20 reais cada um.

Em Santa Catarina um grupo de mães promoveu uma “pastelada”. Cada uma fazia os pastéis em sua casa, o dono da escolinha recebia a ligação do pedido e dois motoboys faziam as entregas. Além dessas ações, outras estão sendo feitas, como as tradicionais rifas e a vaquinha na internet.

Esta tempestade vai passar e nossa esperança é que todos consigam resistir e que os sábados e domingos voltem a ser alegres...